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TANZÂNIA : Novas estradas podem levar a Sida a áreas remotas


Photo: IRIN
Abrindo estradas para o comércio e para o HIV
DAR ES SALAAM, 28 Setembro 2006 (PlusNews) - A construção de estradas rurais na Tanzânia abre mais mercados e maiores oportunidades económicas, mas também pode aumentar o risco de transmissão de HIV.

“As estradas e pontes construídas ligam as áreas de baixa às de alta prevalência, tais como vilas onde o risco é menor a cidades onde a prevalência é maior”, diz um novo relatório da Associação de Empreiteiros de Engenharia Civil da Tanzânia e Fundação Africana de Medicina e Pesquisa.

A Tanzânia planeia construir mais de dois mil quilômetros de estradas asfaltadas durante 2006-2007, a maior parte dos quais nas regiões relativamente isoladas do oeste e sul.

Segundo o Banco Mundial, os sectores da construção e transportes são os que empregam maior número de pessoas.

“Como uma das áreas de trabalho intensivo que emprega os membros mais jovens e mais saudáveis de qualquer comunidade do país, o sector da construção de estradas acolhe justamente as pessoas alvas da epidemia”, comenta o estudo.

“Os engenheiros civis e o pessoal técnico levam uma vida altamente nómada, mudando de uma obra para outra, às vezes de um país para o outro. A maioria do pessoal não qualificado é, geralmente, recrutada no local da obra, mas, por vezes, eles também migram de uma obra para outra e além fronteiras”, refere.

Solidão, álcool e sexo comercial

No geral, há um “estilo de vida livre”, reforçado pelo tédio e álcool nos acampamentos, onde os trabalhadores são, por vezes, separados das suas famílias durante longos períodos.

O sexo entre as comerciantes que visitam os acampamentos e as equipas de construção com mais dinheiro no bolso que as comunidades rurais é inevitável.

“A pobreza leva as mulheres a praticarem “sexo de sobrevivência” ou “sexo comercial” em troca de bens disponíveis nos locais de obras”, diz o estudo, acrescentando que “o número de homens é geralmente maior que o de mulheres...e compartilhar as mulheres é comum”.

Apesar dos riscos, foi difícil encontrar preservativos nas lojas rurais e as empresas de construção não forneciam aos trabalhadores. Nos casos que existiam, estavam, geralmente, fora do prazo ou conservados de maneira não segura.

Os autores do estudo pediram ao governo para considerar os trabalhadores da construção de estradas como um grupo de alto risco de HIV, e para priorizar programas de prevenção, tratamento, cuidados de HIV e apoio para eles.


Tema(s): (IRIN) Economia/Negócios, (IRIN) Prevenção, (IRIN) Pesquisa

[FIM]

[Este boletim não reflecte necessariamente as opiniões das Nações Unidas]
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