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ÁFRICA DO SUL: Recall de camisinhas prejudica campanhas de prevenção


Photo: Laura Lopez Gonzalez/PlusNews
Mapitso Hlaodi, 27, diz que agora ela tem dúvidas quanto a segurança das camisinhas fornecidas pelo governo
JOHANNESBURG, 30 Agosto 2007 (PlusNews) - O recall de 20 milhões de preservativos feito pelo Departamento de Saúde da África do Sul devido a preocupações com a segurança desferiu um sério golpe no programa de prevenção no país.

Cerca de sete milhões de camisinhas foram comprometidas por um escândalo de corrupção em que preservativos com defeito foram alegadamente certificados como seguros. O governo decidiu retirar do mercado todos os 20 milhões de profilácticos produzidos pela empresa sob investigação.

O porta-voz do Departamento da Saúde, Sibani Mngadi, reiterou que 90 por cento dos 400 milhões de preservativos que o governo distribui gratuitamente todos os anos são de boa qualidade.

Mas os activistas estão preocupados que as notícias da retirada tenham afectado a confiança do público na longa campanha pelo uso de preservativos do Departamento de Saúde, num país em que mais de 16 por cento dos adultos são seropositivos.

Esta preocupação foi partilhada por pessoas que falaram à IRIN/PlusNews num dos shoppings mais movimentados de Johannesburg:

“Não gosto dos preservativos do governo. Não acho que sejam seguros. Prefiro comprar preservativos no posto de gasolina que adquiri-los na clínica. Simplesmente não penso que sejam seguros.” Cindy Ndebele, treinadora pessoal, 21.

“Eu costumava usá-los sempre porque pensava que eram mais seguros e fortes e porque eram gratuitos. Eu os uso há três anos e apenas dois arrebentaram. Não mais. Eu usava porque era fácil obtê-los, eles estão sempre lá.” Mapitso Hlaodi, cabeleireira, 27.

“Eu vi no jornal de segunda ou terça-feira, e disse ‘Meu Deus, deixa-me verificar meu preservativo”, e era Choice (a marca afectada). Isso significa que eu estou em perigo, mas continuo usando porque não tenho outra escolha. Uso esses preservativos há anos.” Monty Mawele, segurança, 47.

“Não penso que o governo tenha uma resposta. Não acho que o governo realmente saiba o que quer fazer ou qual é a história com toda a questão do HIV/Sida.” Natasha Thorp, estudante, 22.

“Acho que o governo está certo, é bom para as pessoas. Uma coisa é certa, o governo cuida das pessoas.” Gift Ndlovu, garçonete, 25.


Tema(s): (IRIN) Prevenção

[FIM]

[Este boletim não reflecte necessariamente as opiniões das Nações Unidas]
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