SENEGAL: HIV/SIDA entre imigrantes africanos na França
DAKAR, 26 Janeiro 2006 (PlusNews) - Os naturais de África que vivem em condições precárias na França carecem de acesso a testes de HIV/SIDA ou são testados tardiamente por recearem a estigmatização, revela um estudo publicado este mês.
Publicado pelo Instituto francês de vigilância sanitária, o estudo refere que a situação é mais grave para as mulheres africanas nessa situação.
“Na ausência de recursos sociais e de redes de apoio fortes, estas mulheres não têm a possibilidade de notar que são pessoas em risco e com razões fortes para seguir as recomendações em matéria de prevenção e testagem”, dizem os autores do estudo.
De acordo com o estudo, entre os naturais da África sub-Saariana vivendo na França em situação precária a Sida é vista como um estigma e a seropositividade está ligada a julgamentos sociais negativos.
Os autores recomendam que as estratégias para a melhoria do acesso aos testes do HIV deveriam tomar em conta os resultados do estudo e que o encorajamento para a testagem fosse feito em todos os lugares frequentados por tais pessoas.
O estudo foi realizado entre Novembro de 2003 e Agosto 2004 pela Universidade de Rennes, a pedido da agência francesa de pesquisa sobre a Sida e hepatites virais.
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