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SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: Sem dinheiro, mas com informação que salva a vida


Photo: Zoe Eisenstein/PlusNews
Aqui activistas da Sida são bem-vindos
SÃO TOMÉ, 1 Fevereiro 2007 (PlusNews) - “Tem dinheiro?” Era esta a primeira pergunta que voluntários de sensibilização contra a Sida ouviam em São Tomé e Príncipe no ano passado. Como diziam não, eram ignorados.

O motivo para tal tratamento, segundo a Associação São-tomense para Planeamento Familiar (ASPF), é que os activistas contra a Sida eram confundidos com activistas políticos, a partir da campanha pelas eleições presidenciais do ano passado.

Neste arquipélago, onde a pobreza afecta grande parte da população, é comum a prática do “Banho”, em que há troca de voto por dinheiro.

Numa lista de 177 países, São Tomé e Príncipe aparecem na 126ª posição no ranking de desenvolvimento humano, segundo documento publicado, em 2005, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Para acabar com a confusão, a ASPF criou o ano passado uma nova identificação dos seus voluntários.

Desde então, eles aparecem nas ruas em pares. Rapazes e raparigas são uniformizados com chapéus e camisolas com slogans “Mude de atitude e comportamentos face ao HIV.”

“Agora, em vez de cobrar, as pessoas chegam a oferecer presentes aos nossos voluntários”, disse o director executivo da ASPF, António Amado Vaz.

Os Educadores de Par, como são conhecidos, também diminuíram o constrangimento da população frente ao assunto, segundo o técnico desta associação, João Marçal Lima.

“Os homens ficam mais a vontade em serem atendidos pelos homens e as mulheres pelas mulheres”, disse.

A partir desta iniciativa, entre 20 e 35 pessoas comparecem todos os dias na sede da ASPF para fazerem o teste de HIV.

Em todo o país, mais de 100 jovens já foram treinados para atender a população. Eles encaminham aos postos de saúde qualquer doente, independentemente de qual seja a doença, e aconselham na área da Sida, mesmo nas brincadeiras das crianças.

“Se eu encontrar um jovem a fazer balão com o preservativo, sensibilizo-o, os seus pais, e os vizinhos,” disse Adelino Semedo, educador de 23 anos, ao PlusNews.

Para uma população de aproximadamente 140 mil pessoas, São Tomé e Príncipe têm uma seroprevalência de 1.5 por cento, segundo dados do Programa Nacional de Luta contra a Sida.

O país recebe, por meio da ASPF, ajuda financeira para combater a Sida do Fundo dos Embaixadores Americanos na África Ocidental.

lt/lb/ms


Tema(s): (IRIN) Prevenção

[FIM]

[Este boletim não reflecte necessariamente as opiniões das Nações Unidas]
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